
Durante entrevista ao programa Ponto Poder, do Diário do Nordeste, nesta segunda-feira (26), o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), descartou a candidatura ao Senado do deputado federal José Guimarães (PT), atual líder do governo Lula na Câmara. Segundo o ministro, a decisão visa garantir equilíbrio entre os partidos aliados na formação da chapa que será encabeçada pelo governador Elmano de Freitas (PT), candidato à reeleição em 2026.
“Acho que o PT não pode ter tudo também. Na chapa, já temos o governador. E agora precisamos dividir espaços com os nossos aliados. Essa movimentação deve ser feita com responsabilidade e diálogo”, afirmou Camilo Santana, destacando que o partido deve priorizar a manutenção da unidade da base.
Chagas Vieira é nome defendido por Camilo
Com a saída de Guimarães do páreo, crescem as especulações sobre outros nomes da base governista para disputar a única vaga ao Senado em 2026. Entre os cotados estão o secretário-chefe da Casa Civil, Chagas Vieira; os deputados Eunício Oliveira (MDB) e Júnior Mano (PSB); o senador Cid Gomes (PSB); e o ex-senador Chiquinho Feitosa (Republicanos).
Camilo Santana demonstrou apoio direto ao nome de Chagas Vieira:
“É um grande quadro da política cearense. Precisa de estímulo. Às vezes não tem essa disposição tão grande de ir para uma eleição como candidato, mas esse apoio é necessário”, declarou o ministro.
Guimarães deve tentar reeleição à Câmara
Com a sinalização de que não será candidato ao Senado, José Guimarães deve buscar a reeleição como deputado federal. A decisão fortalece a ideia de manutenção da coesão entre os partidos que compõem a base do governo estadual no Ceará e amplia o espaço de articulação para outras lideranças do campo progressista.