As novas tarifas impostas pela China sobre produtos agrícolas dos Estados Unidos, em retaliação às tarifas anunciadas por Donaldo Trump, podem fortalecer ainda mais as relações comerciais com o Brasil. O país asiático, maior importador agrícola do mundo, deve ampliar a compra de carne, laticínios e grãos de nações da América do Sul, Europa e Pacífico, redirecionando seus fluxos de comércio em meio à guerra tarifária com os EUA.

Tarifas de Trump fortalecem relações comerciais entre Brasil e China

O Brasil, que já é o principal fornecedor de soja para a China, tende a se beneficiar com o aumento da demanda. O setor de carne suína também deve ganhar espaço, ao lado de exportadores da Espanha e da Holanda. Enquanto isso, a Austrália pode suprir parte das necessidades chinesas por trigo e cevada.

A nova escalada na disputa comercial reflete um movimento já observado desde o primeiro mandato de Donald Trump, com a China reduzindo sua dependência do agronegócio norte-americano e diversificando seus parceiros. Especialistas apontam que o Brasil tem potencial para ampliar suas exportações e consolidar sua posição no mercado chinês.