Um levantamento recente da plataforma MeuPatrocínio revelou que a instabilidade financeira dentro dos relacionamentos pode impactar negativamente a saúde física e mental das mulheres, acelerando até o envelhecimento. A pesquisa ouviu 1.200 mulheres com idades entre 21 e 34 anos e mostrou que aquelas com parceiros de baixa renda relataram altos níveis de estresse, insegurança e dificuldade de acesso a cuidados médicos.
📊 Principais dados do estudo sobre saúde e estabilidade financeira
- 1.200 mulheres entrevistadas com idades entre 21 e 34 anos.
- Mulheres com parceiros de baixa renda relataram altos níveis de estresse, insônia e insegurança.
- Mulheres com parceiros financeiramente estáveis apresentaram melhor saúde física e emocional.
- Doenças associadas ao estresse financeiro: distúrbios hormonais, doenças autoimunes e depressão.
- Conceito de hipergamia: desejo de estar com parceiros bem-sucedidos se fortalece com os dados.
- Especialistas apontam: o salário mínimo não garante conforto e impacta diretamente a qualidade de vida feminina.
Segundo os dados, mulheres que se relacionam com homens financeiramente estáveis apresentaram melhor saúde geral e menor incidência de sintomas como insônia, ansiedade e cansaço crônico. O fator financeiro aparece como um elemento determinante na qualidade de vida, sobretudo para as mulheres, que relataram sentir maior estabilidade emocional e física em relacionamentos com parceiros de maior poder aquisitivo.
A pesquisa também reforça um conceito amplamente discutido em estudos sociais e comportamentais: a hipergamia — a tendência de buscar parceiros com maior status financeiro e social. De acordo com Caio Bittencourt, executivo da plataforma MeuPatrocínio, o salário mínimo, mesmo com reajustes, ainda é insuficiente para garantir uma vida confortável, o que leva muitas mulheres a priorizarem a segurança material como critério nas relações afetivas.
Estudos acadêmicos corroboram os resultados do levantamento. Publicações como a revista científica PLOS ONE e o portal HealthyWomen já relacionaram o estresse financeiro a doenças autoimunes, distúrbios hormonais, depressão e outros desequilíbrios. O dado chama a atenção para a necessidade de se considerar a estabilidade econômica como um pilar da saúde nos relacionamentos contemporâneos.
Além de colocar em evidência questões sobre igualdade de gênero e bem-estar emocional, a pesquisa destaca que o romantismo, por si só, pode não ser suficiente para garantir relacionamentos saudáveis quando há insegurança financeira envolvida.