Donald Trump, presidente dos EUA, assinou nesta quinta-feira (20) uma ordem executiva para iniciar o fechamento do Departamento de Educação, uma de suas promessas de campanha.
A assinatura aconteceu na Casa Branca, com um evento simbólico no qual Trump estava cercado por crianças que também simularam a assinatura de documentos.
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Embora tenha oficializado o início do processo, a extinção do Departamento de Educação depende da aprovação do Congresso, onde enfrenta desafios significativos. O Partido Republicano tem maioria no Senado, mas precisaria de pelo menos sete votos democratas para aprovar uma legislação desse porte.
Críticas ao Departamento e promessa de desmantelamento
Desde sua primeira passagem pela Casa Branca, Trump critica o Departamento de Educação, chamando-o de “grande golpe” e argumentando que a educação deveria ser uma responsabilidade exclusiva dos estados. Durante seu primeiro mandato (2017-2021), ele propôs o fechamento do órgão, mas o Congresso não avançou com a ideia.
Na cerimônia, Trump dirigiu-se à secretária de Educação, Linda McMahon, dizendo que ela está “presidindo algo muito importante” e sugerindo que, assim que o fechamento for concluído, ele encontrará “outra coisa” para ela.
O que o Departamento de Educação faz?
O Departamento de Educação dos EUA supervisiona cerca de 100 mil escolas públicas e 34 mil privadas, além de administrar subsídios federais voltados para:
✔️ Programas para estudantes carentes
✔️ Educação especial
✔️ Financiamento de infraestrutura escolar
✔️ Apoio à contratação de professores
Além disso, o órgão também gere os empréstimos estudantis do país, totalizando cerca de US$ 1,6 trilhão, uma dívida que afeta milhões de americanos.
Próximos passos
Para que a ordem executiva de Trump tenha efeito prático, o Congresso precisará aprovar a dissolução do departamento, o que pode ser um desafio, já que os democratas se opõem fortemente à proposta.
A medida deve gerar intenso debate político e pode influenciar diretamente a educação nos Estados Unidos nos próximos anos.