Em uma reviravolta que tem se mostrado cada vez mais promissora para a medicina, procedimentos médicos sem o uso de transfusões de sangue tem sido encarados como mais seguros e eficazes, mesmo em casos de cirurgias de grande porte, como cirurgias cardíacas, ortopédicas e oncológicas.

De fato, as técnicas alternativas às transfusões de sangue já viraram protocolo aprovado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e são recomendadas pelo Ministério da Saúde do Brasil.

SEM SANGUE: RESUMO DE VANTAGENS

A principal vantagem é a eliminação dos riscos de transmissão de doenças infecciosas, como HIV, hepatite B e hepatite C, que podem ocorrer através das transfusões. Outra vantagem é a redução de reações imunológicas adversas.

Procedimentos sem transfusões também minimizam os riscos de complicações, tais como sobrecarga de fluidos, problemas cardíacos, lesões pulmonares e reações transfusionais agudas.

Além disso, vários estudos indicam que os pacientes submetidos a procedimentos sem sangue têm um tempo de recuperação mais rápido, o que pode estar relacionado a um menor risco de complicações e à preservação do próprio sangue do paciente.

A busca por procedimentos médicos sem transfusão também tem impulsionado o desenvolvimento de técnicas e abordagens alternativas, beneficiando todos os pacientes, independentemente de sua preferência em relação à transfusão de sangue.

A decisão de não utilizar transfusões cabe ao paciente e à equipe médica, que certamente levarão em conta, para a decisão, o diagnóstico e as opções disponíveis. Esse tipo de abordagem pode ser considerada moderna e está trazendo melhorias na prática médica e oferecendo alternativas mais seguras, eficazes e personalizadas aos pacientes. Por fim, técnicas e procedimentos alternativos ao sangue representam economia para o Sistema Único de Saúde, em virtude dos seus baixos custos.

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Foto: Getty Images.
Pesquisa e edição do texto base: @gooldemberg_saraiva .