- Lula avalia criação de plano de saúde popular de até R$ 100.
- Objetivo é cobrir consultas e exames básicos.
- Serviço pode atender até 50 milhões de brasileiros.
- Faz parte de pacote que prevê transferência de atendimentos do SUS para hospitais privados.
- Será uma das primeiras missões de Wadih Damous na ANS.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está analisando a proposta de criação de um plano de saúde popular, com mensalidade de até R$ 100, voltado à cobertura de consultas médicas e exames básicos. A iniciativa tem potencial para ampliar o acesso de cerca de 50 milhões de brasileiros à saúde suplementar.
A medida está sendo discutida no contexto de um pacote mais amplo articulado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que prevê a transferência de parte dos atendimentos do SUS para hospitais da rede privada. A ideia é que o novo plano popular venha como complemento ao esforço de aliviar a pressão sobre o sistema público.
O tema já foi levado ao presidente Lula pela Casa Civil e deve ser uma das primeiras prioridades de Wadih Damous, indicado por Lula para assumir o cargo de diretor-geral da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Atual secretário nacional do Consumidor, Damous aguarda sabatina na Comissão de Assuntos Sociais do Senado para tomar posse no comando da agência reguladora.
A expectativa do governo é que o plano de saúde popular contribua para reduzir a demanda reprimida no SUS e ofereça uma opção acessível para milhões de brasileiros que hoje não conseguem arcar com os custos dos planos tradicionais.