
O prefeito interino de Quixadá, João Paulo de Menezes Furtado, por meio do Procurador Geral do Município, Dr. Wantuil de Castro Jr., solicitou à justiça que aumente as medidas coercitivas contra a empresa DFL Serviços de Limpeza Urbana e Meio Ambiente LTDA ME, de propriedade do acusador de Ilário Marques, Ernani Teles Castro Junior.

Na comunicação datada de 11 de outubro, endereçada ao Juiz de Direito da 1º Vara da Comarca de Quixadá, a gestão interina pede que a multa por descumprimento da decisão judicial que obrigou Ernani Teles a voltar a cumprir o contrato celebrado com a gestão de Ilário Marques sejam aumentadas de R$ 500,00 por dia para R$ 5.000,00 por dia.
João Paulo também está pedindo ao juiz que seja determinada ordem de prisão contra Ernani Teles por desobediência judicial.
A gestão interina afirma que tentou realizar no dia 10 de outubro uma reunião entre a DFL e a RPC, esta última responsável pela coleta de lixo na cidade e nos distritos, para montar um plano de trabalho. A DFL, a despeito de ter sido formalmente comunicada, não apareceu.
“A empresa permanece sem efetuar o serviço de transbordo de resíduos sólidos para o qual foi contratada”, afirma a gestão interina. “Não está se importando com [as determinações judiciais]”, conclui.
Esta situação existe apesar do prefeito interino ter celebrado um acordo de R$ 180.000,00 com o proprietário da DFL para que ele voltasse a cumprir as tarefas contratadas pela prefeitura, embora tal acordo tenha atropelado o fato de que o assunto está sob escrutínio da justiça. Em outras palavras, o prefeito interino estranhamente pagou para obrigar o empresário a cumprir o que a justiça já havia determinado que ele cumprisse. É um escândalo.
Curiosamente, o prefeito interino está “sentindo na pele”, por assim dizer, o mesmo que Ilário Marques. Ilário afirma que se recusou a pagar dinheiro público por serviços que a empresa de Ernani Teles não efetuava e, por isto mesmo, teria sido alvo do que ele chama de “acusações forjadas” pelo empresário e que levaram ao seu afastamento do comando do executivo.
Ressalte-se, também, que diante do descumprimento do contrato, Ilário Marques foi quem levou a questão para o âmbito da justiça. Isto resultou em uma decisão judicial favorável à prefeitura. Agora, porém, João Paulo está lidando com o mesmo problema, com o empresário se recusando a cumprir o contrato.
VEJA O PEDIDO:
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